segunda-feira, 14 de setembro de 2015


Poema de amor matutino
Francine Figueiredo

Amor todos querem
Amar poucos sabem
Dor todos sentem
Ninguém a abandona

Babel de sonhos desfeitos
E costurados nos travesseiros
De lágrimas e suores noturnos
A tarde tudo esquece

Em meio ao burburinho
Ouço o discurso baixinho
Da voz falsamente generosa
É um vampiro de cara nova

À tarde o coração aperta
À noite o espírito se aquieta
Mas é tudo fantasia
Que se desfaz na penumbra
Ao primeiro raio de luz dourada

É esta que me salva!
Ah, manhã mãezinha!
Foi você que me trouxe de volta
A menina, a mulher que maravilha!



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